quinta-feira, 10 de junho de 2010


(...)

" Então que amas tu, singular estrangeiro ?
- Amo as nuvens ....as nuvens que passam … lá longe …
as maravilhosas nuvens! "
Charles Baudelaire

continuo a sentir-me estrangeira. Serei sempre estrangeira, onde quer que esteja?



... Ao longo do século XIX chegam à cidade, muitíssimos imigrantes na sua maioria italianos, espanhóis, alguns polacos, russos e de outros países Europeus. Durante o século XX a chegada de imigrantes da America Latina e do Oriente completa o mosaico cultural que diferencia a cidade.
Antes do século XIX (até a grande imigração do último quartel) a Argentina era um dos países menos povoados da América do Sul e, com certeza, o menos denso do ponto de vista populacional (que continua até hoje nas grandes extensões da patagónia e regiões interiores), no período da sua independência, a população mal atingia um milhão de habitantes.
(em 1853 a população argentina não alcançava 1.000.000 de pessoas, dos quais 300.000 eram estrangeiros. Já no censo de 1910, a população era de 7.000.000, sendo 3.500.000 estrangeiros. Segundo Mario O‟Donnel)

Metrópole num país rural, cidade-país, segundo Borges, ou cela fascinante Europe australe, talvez Buenos Aires não seja una, mas várias."Buenos Aires sempre foi uma cidade múltipla, feita de retalhos de povos transformados" Alvaro Yunque

2 comentários:

Chica disse...

Lindo escreveres este post hoje, no Dia de Portugal!!!

Viva viva!!!

PS: Vi o Segredo dos seus olhos (o filme) e adorei!!!!:)

m disse...

eu também gosto das nuvens que passam. tenho a impressao que o problema (se é problema) nao é ser estrangeiro, é saber onde/quem é a nossa casa. :)
hasta pronto!
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