segunda-feira, 4 de outubro de 2010

leituras no ar



fotografia tirada no ZOO de Lujan



do Livro "O papagaio de Flaubert", Julian Barnes



" Flaubert ensina-nos a olhar para a verdade e não temer as suas consequências ;
ensina-nos a dormir na almofada da dúvida, ensina-nos a não nos aproximarmos de um livro em busca de pílulas morais ou sociais: a literatura não é uma farmacopeia;
ensina a superioridade da Verdade, da Beleza, do Sentimento e do Estilo.
E se estudarmos a sua vida privada, ensina a coragem, o estoicismo, a amizade; a importância da inteligência, do cepticismo e da imaginação; a palermice do patriotismo barato; a virtude de ser capaz de ficar sozinho no quarto; o ódio à hipocrisia, a desconfiança nas teorias, a necessidade de falar com simplicidade"





"... Um romance sobre literatura, talento, comboios, compotas de groselha, ursos, ficção, vestidos de mulher, George Sand*, política, séc.XIX, absurdo, morte, solidão, escritores crítica literária- e beleza"
diz a contracapa


da editora Quetzal




Quetzal: ave trepadora da América Central que morre quando privada de liberdade




e mais um pássaro dos de cá
(este em cativeiro... nos 30anos pude vê-los em Liberdade, lá bem alto no emaranhado da Selva)




* George Sand "Lo verdadero es siempre sencillo, pero solemos llegar a ello por el camino más complicado".
Uma escritora que conheci melhor recentemente no filme"Les enfants du siècle", interpretada por Juliette Binoche

Sem comentários: